Rosela Adelaide

Platycercus a. adelaidae (Gould 1840)





Inglês: Adelaide Rosella

Português: Rosela Adelaide

Distribuição: Sul da Austrália desde o extremo sul da Penísulda de Fleurieu em direção ao norte passando pelo Monte Lofty Ranges indo para Clare e Burra.

Descrição: A sua plumagem em geral vai desde o claro ao forte vermelho alaranjado, a testa, a região das narinas e a parte de cima da cabeça são vermelhas alaranjadas, os lados da cabeça e a nuca são amarelos alaranjados, as bochechas são azuis violetas, o abdómen e o peito são vermelhos alaranjados com manchas amarelas, a nuca e as costas são pretas e cada pena tem um bordo amarelo esverdeado e parcialmente entremeado com vermelho alaranjado, à parte mais baixa das costas é amarela esverdeada, as penas do ombro são pretas acinzentadas com um bordo largo vermelho alaranjado, a dobra da asa é azul bem vivo, a parte mediana de cima do rabo é azul violeta com a base verde escura, as penas exteriores do rabo são azuis escuras com o bordo azul claro e com as pontas mais claras, o lado inferior é azul claro, o bico é cinza, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza, sua íris é marrom escuro e os pés são cinzas.

Comprimento: 35 cm.



Reprodução: Colocam de 3 a 8 ovos por postura e os incubam por aproximadamente 21 dias, ocasionalmente podem estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo. Podem fazer até duas posturas por ano. Ovo mede 29.5 x 23.7 mm. Enquanto a fêmea incuba os ovos, o macho a alimenta duas vezes ao dia. Depois que o filhote nasce o macho também o alimenta. Após 5 semanas o filhote dá seu primeiro voo.

 Período de reprodução: De agosto a janeiro, sendo setembro o mês principal.

Amadurecimento sexual: 03 anos.

Idade reprodutiva e longevidade: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.



Reprodução: É alcançada regularmente, apesar da população ser pequena. Em exibição de namoro os machos ficam com as asas ligeiramente abertas e jogadas para frente, as penas do peito ficam arrepiadas, a cabeça fica levantada e inclinada ligeiramente para trás ou lateralmente em movimentos de cima para baixo e de baixo para cima, ficam ainda com o rabo aberto e tudo isso acompanhado de uma espécie de “conversação” contínua. Deve ser mantido apenas um casal por viveiro, pois embora não agridam outras aves são extremamente agressivas e territorialistas com as de sua espécie, principalmente quando estão com filhotes no ninho. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão, ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

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